O cálculo renal é uma doença do trato urinário que pode ser solucionada por urologista. O cálculo renal é a presença de pedras na via urinária, que vai desde o rim até a uretra. Essa é uma patologia muito frequente em homens e mulheres, variando bastante de região para região. É uma patologia bastante frequente nos consultórios urológicos.
A formação de pedras na via urinária é uma falta de solubilidade de algumas substâncias, que perdem a solubilidade, se juntam com cálcio habitualmente e formam cristais, que são sólidos. Esses cristais se sobrepõem em pequenas estruturas e vão se agrupando e formam pedras, que podem chegar a tomar completamente a via urinária e renal.
É um problema comum em homens e mulheres na faixa dos 18 aos 40 anos. A estimativa é que existam mais de 150 mil casos por ano no Brasil.
Grande parte dos casos de cálculo renal é assintomática. Os sinais de que há algo errado surgem principalmente quando as pedras se movimentam para sair do rim e acabam obstruindo o ureter (canal que leva a urina à bexiga). Veja quais são eles:
O primeiro passo para chegar ao diagnóstico da doença são as evidências clínicas, como os citados acima – quando eles aparecem. Após a consulta, o urologista deve pedir exames de ultrassom e tomografia do abdômen. O exame de urina mais detalhado também deve ser solicitado.
A maneira de se abordar e tratar o cálculo urinário depende muito de algumas características na hora do diagnóstico. Essas características são:
Medicamentos: na maioria dos casos, os cálculos renais não são doenças graves, mas provocam dores profundas, levando o paciente a precisar de uma internação hospitalar. Os cálculos pequenos, de até 5 mm, podem passar pela via urinária sem maiores problemas. Nesses casos, o paciente fica sob analgesia até eliminá-los e depois são tratados eletivamente.
Litotripsia: consiste em um bombardeamento das pedras por ondas de choque, com o objetivo de fragmentá-las e tornando mais fácil sua eliminação pela urina. É uma opção com alta taxa de sucesso, totalmente extracorpóreo e indicado para cálculos até 1,5cm.
Procedimento endoscópico: ele é indicado quando não há êxito com a litotripsia ou em cálculos superiores a 1,5cm.
Com a exceção da litotripsia extracorpórea, as demais abordagens cirúrgicas precisam acontecer em um centro cirúrgico. Essa avaliação deve ser feita pelo urologista e a indicação depende da análise dos fatores que citei acima.
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Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1992. Realizou residência em Cirurgia Geral e em Urologia, ambas na Universidade de Campinas (UNICAMP).
É membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, FELLOW da Universidade de Stanford (Estados Unidos). Em Salvador, atua na equipe de Urologia do Hospital Aliança, além de ser membro da Clínica de Infertilidade (CENAFERT).
Atualmente, o doutor é diretor médico na Clínica de Urologia Dr. João Ricardo em Salvador, onde atua em sua especialidade.
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