Reposição hormonal masculina? Saiba quando os homens devem fazer

Diferente das mulheres que apresentam uma queda abrupta em sua taxa hormonal, nos homens a redução da testosterona acontece de maneira progressiva, sem qualquer queda vertiginosa. Também não há uma idade definida para o começo desse declínio hormonal.

Para quem não sabe, a testosterona é o principal hormônio sexual masculino. A sua função está relacionada com a libido do homem, assim como na sensação de bem-estar, na manutenção da massa muscular e óssea e na formação dos glóbulos vermelhos.

Em alguns casos, é possível haver a necessidade de uma reposição hormonal masculina, mas é preciso entender quando isso é indicado. Por isso, preparamos esse artigo para explicar um pouco sobre o assunto.

Sinais de queda hormonal

Como dissemos anteriormente, a queda hormonal masculina ocorre de maneira muito mais gradual do que nas mulheres. Porém, quando a produção da testosterona cai demais, os homens começam a sentir os efeitos em seu dia a dia, com a queda na libido, disfunção erétil, acúmulo de gordura na região abdominal e até mesmo depressão.

Alguns sinais de que essa queda hormonal está acontecendo são: fadiga excessiva, sentimento frequente de tristeza, queda de energia vital, ausência de ereções espontâneas pela manhã, diminuição de massa muscular, queda de pelos e redução na capacidade de concentração, dentre outros.

A ausência da testosterona ou índices muito baixo do hormônio podem causar outros problemas no organismo masculino. Alguns deles são: anemia, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

Quando fazer a reposição?

Os sintomas citados acima, porém, não são todos sentidos por todos os homens. Normalmente, os homens apresentam apenas alguns dos sintomas listados, que podem afetar de 15% a 20% dos indivíduos a partir dos 50 anos.

A reposição hormonal é recomendada quando a testosterona apresenta níveis abaixo da normalidade, ou seja, taxa abaixo de 350 ng/dL. Essa dosagem é encontrada a partir de um exame laboratorial de sangue.

É importante ter em mente que apenas o médico é capacitado para fazer o diagnóstico da chamada andropausa e recomendar a reposição hormonal. O paciente precisa entender também que essa opção vai diminuir os sintomas e proporcionar uma maior qualidade de vida, mas jamais resgatar a juventude perdida.

Reposição

Uma vez que a reposição da testosterona seja solicitada pelo médico, surge a dúvida sobre a frequência com que essa reposição deverá ser feita e as consequências disso para o organismo. A depender do caso, a reposição pode durar por toda a vida do paciente.

Há duas formas de fazer essa reposição. A mais aceita e praticada por meio de injeção, aplicada a cada três meses. Essa reposição pode ser feita também por meio de uma aplicação diária de gel ou adesivo sobre a pele. Entretanto, a primeira opção é a mais aceita, principalmente por causa de sua praticidade.

É importante lembrar que a reposição é contraindicada em pacientes que tenham diabetes mal controlado, trombofilia (facilidade de formar trombos e, consequentemente, maior propensão à trombose) e policitemia (aumento dos glóbulos brancos), dentre outros casos. Pacientes que tenham um quadro de suspeita ou confirmação de câncer de próstata ou mama também devem evitar o tratamento hormonal.

Informações extras

A reposição hormonal masculina não causa câncer, mas é preciso ficar atento às taxas, principalmente em casos onde o paciente possui uma suspeita ou confirmação de câncer de mama ou próstata. O ideal é que o médico solicite um exame de toque retal e dosagem do PSA a partir de 3 a 6 meses após o início do tratamento.

Além disso, a mudança de hábitos do homem pode ajudá-lo bastante no período da andropausa. Por isso, hábitos como dieta equilibrada, exercícios ao menos três vezes na semana, dormir de sete a oito horas por dias e evitar tabagismo, bebida alcoólica e estresse são boas maneiras de ajudar o corpo quando há uma carência de testosterona em nosso sangue.

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