Ejaculação precoce: ansiedade é a principal causa

Um problema que costuma tirar o sono de muitos homens em idade sexual ativa é a ejaculação precoce. Podemos dizer que a ejaculação precoce ocorre pouco após a penetração e, em alguns casos, até mesmo antes dela – ambos sem qualquer controle do homem.

De acordo com a última edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais, o distúrbio só é diagnosticado caso o acontecimento se repita em pelo menos 75% das relações sexuais e num ritmo recorrente. Quando essas falhas são esporádicas, podem estar relacionadas com o estresse ou questões momentâneas, sem a necessidade de um tratamento específico.

O problema ainda é um tabu entre os homens, mas aos poucos vem vencendo essa barreira e levando mais homens a buscarem ajuda. Apesar do que podem pensar o senso comum, o distúrbio não é tão incomum. Estudos apontam que um a cada três homens sexualmente ativos sofrem de ejaculação precoce.

 

Ansiedade é a principal causa

Não tem para onde correr. A ansiedade é a principal causa do distúrbio. E essa ansiedade vai aumentando a medida que os incidentes de ejaculação precoce vão se repetindo, havendo uma maior produção de adrenalina e provocando uma ejaculação mais rápida. Alguns ansiosos podem, inclusive, desenvolverem um quadro de disfunção erétil.

A falta de experiência e o medo do mau desempenho são alguns dos fatores que corroboram para a incidência da ejaculação precoce. Esses sentimentos criam um estado de ansiedade, que resultam em uma ejaculação mais rápida. A tendência é que o problema desapareça com a superação desses obstáculos.

Ainda não há teorias comprovadas sobre as causas orgânicas da ejaculação precoce. 

 

Cuidado no diagnóstico

É necessário um levantamento criterioso do histórico do paciente para se fechar um diagnóstico. É preciso entender o histórico do paciente para saber se o fato é isolado ou tem se repetido de maneira suficiente para ser tratado como um distúrbio.

 

Tratamento existe!

Muitos homens ficam preocupados que o seu desempenho sexual não melhore quando diagnosticado com a ejaculação precoce, mas há tratamento. Esse tratamento inclui a psicoterapia e/ou o uso de antidepressivos, que funcionam como inibidores seletivos de receptação da serotonina.

Quando os fármacos são receitados, o esperado é que eles diminuam o nível de ansiedade do paciente, para que ele possa aprender a controlar a resposta ejaculatória.

Em todo o processo, a colaboração da parceira é muito importante. Durante o tratamento psicoterápico, a participação dela pode ser requisitada e isso pode ajudar não apenas a superar o problema, como resultar em uma melhora no relacionamento.

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