A cirurgia robótica não é uma novidade tão recente na área médica, mas apenas aos poucos tem sido disseminada no Brasil. Hospitais de cidades como São Paulo, por exemplo, começaram a trazer a inovação há cerca de 10 anos. Já em Salvador, terceira maior cidade brasileira, o procedimento ainda é visto como novidade.

E como tudo que ainda está se firmando, a cirurgia robótica é mais cara do que a cirurgia comum, apesar de ser menos invasiva. Isso porque, atualmente, ainda não está coberta pelos planos de saúde e o paciente precisa desembolsar o valor da cirurgia se quiser usufruir dos benefícios desse procedimento.

No Brasil e no mundo

Conhecida como um dos avanços mais atuais no procedimento cirúrgico, a cirurgia robótica já é amplamente usada fora do Brasil. Em países como os Estados Unidos, por exemplo, os robôs cirúrgicos já são usados de maneira ampla nos hospitais, sendo responsáveis por mais de 90% das cirurgias para o tratamento do câncer de próstata. A tendência também é seguida de perto pela Europa.

No Brasil, por outro lado, a tecnologia chegou ao país há pouco mais de 10 anos, mas ainda não se tornou uma realidade para a grande maioria das pessoas. Aos poucos, tem-se aumentado o número de hospitais e profissionais aptos a operar um robô cirúrgico.

Eficiência

A grande vantagem da cirurgia robótica é que a manipulação do sítio cirúrgico acontece de maneira mais específica, sem causar praticamente nenhuma lesão dos tecidos vizinhos. Ela é menos agressiva do que o procedimento cirúrgico comum, provocando danos menores na parede abdominal e, consequentemente, uma recuperação mais rápida.

Muitas vezes, a depender do tipo de cirurgia, o paciente pode ter alta no mesmo dia da realização do procedimento. Além disso, o paciente também é liberado para retornar às suas atividades diárias com um tempo menor.

O procedimento é considerado menos invasivo e muito utilizado no tratamento de tumores de próstata, de rim, da bexiga, adrenal e metástases de tumores testiculares.

No procedimento de retirada de tumores da próstata, por exemplo, a cirurgia robótica diminui bastante as chances de sequelas como a incontinência urinária e de disfunção erétil.