Câncer de testículo: autoexame garante diagnóstico precoce

Quando pensamos em autoexame para evitar casos de câncer, sempre nos vem à cabeça a ideia da mulher e a busca pelo diagnóstico precoce do câncer de mama. Porém, o autoexame também é extremamente importante para garantir um diagnóstico precoce para o câncer de testículo.

O tumor no testículo é responsável por 5% do total de casos de câncer entre os homens. Ele tem a vantagem de ser curado facilmente quando detectado precocemente e possui um baixo índice de mortalidade. A doença atinge especialmente os homens na idade jovem (entre 10 e 20 anos) e após 60 anos.

Importância do autoexame

O sintoma mais comum da doença é o aparecimento de um nódulo duro, normalmente sem dor. Esse nódulo pode ser sentido através da palpação e por isso o autoexame é tão importante para o diagnóstico precoce da doença.

Mas por que o diagnóstico precoce da doença é tão importante? A resposta é simples: isso vai garantir melhores resultados no tratamento do câncer. Mas para frente vamos falar sobre os tratamentos indicados.

Diagnóstico

A doença é de fácil diagnóstico e possui um elevado índice de cura, uma vez que responde bem aos tratamentos de quimioterapia.

O diagnóstico é feito através de uma ultrassonografia da bolsa escrotal, pela dosagem de marcadores tumorais no sangue e da análise anatomo patológico do tecido testicular. A tomografia de abdômen total e o PET-CT também são de grande importância no período pré e pós-operatório.

Tratamento cirúrgico

No caso do câncer de testículo não há para onde correr: a melhor maneira de iniciá-lo é por meio da cirurgia. Em caso de dúvida diagnóstica pode ser necessário realização de biopsia de congelação. Após o resultado é tomada a decisão para a retirada do órgão ou a preservação do mesmo.

A retirada completa do testículo afetado é muito comum. Isso, porém, não vai prejudicar a função sexual ou reprodutiva do paciente, desde que o seu outro testículo esteja saudável.

Após a cirurgia, o médico pode pedir outros tratamentos, como radioterapia, quimioterapia ou controle clínico. O tratamento proposto vai depender da investigação, que vai avaliar se há presença ou possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.

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