O Carnaval está se aproximando e com ele intensificam-se as campanhas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Todo ano, neste período, o Ministério da Saúde inicia uma campanha com distribuição de preservativos masculinos, focando principalmente nos homens de 15 a 39 anos.
Mas por que é tão importante falar em prevenção dessas doenças que são transmitidas por meio sexual? Entre os anos de 2007 e 2017, a taxa de detecção do vírus HIV entre jovens de 20 a 24 anos cresceu muito. Além disso, mais de 70% dos novos casos de AIDS são em homens na faixa etária de 15 a 39 anos.
E engana-se quem pensa que a prevenção é focada apenas no HIV. O Brasil vive uma epidemia de sífilis – doença que pode causar graves complicações se não for tratada corretamente. Mas como se prevenir dessas DSTs – ou Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) – sem deixar a diversão da folia de lado?
Use camisinha
A taxa de adesão dos jovens entre 15 e 24 anos ao uso da camisinha ainda é muito baixo, ficando em torno de 60% nos casos de parceiros eventuais. A camisinha é importante não apenas para proteger de uma gravidez indesejada ou do HIV, mas também de doenças como HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C e sífilis. ( Apesar da proteção não ser segura 100%)
É importante lembrar que a camisinha deve ser usada na prática de sexo vaginal, anal ou oral. Para garantir que ela não seja danificada, separamos algumas dicas de armazenamento.
- Ela deve ser guardada em um lugar fresco e seco;
- Fique atento à data de validade do preservativo;
- Verifique se a camisinha não possui rasgos ou defeitos;
- Evite o uso de mais de um preservativo por vez;
- Os lubrificantes devem ser à base de água ou silicone.
Apesar de as campanhas do Governo serem focadas na distribuição de preservativos masculinos, a camisinha feminina também é uma ótima forma de prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Após uma relação sexual desprotegida
Caso o pior aconteça e você se esqueça de usar o preservativo durante uma relação sexual, você deve procurar um posto de saúde o mais rápido possível. O ideal é que seja em um prazo máximo de 72 horas após a relação.
ATENÇÃO!
As ISTs (ou DSTs) também podem ser transmitidas por outras vias, como:
- Compartilhamento de seringas e agulhas;
- Transfusões de sangue contaminado;
- De mãe para filho, no parto ou durante a amamentação.